Formada pela Universidade Metodista de São Paulo, tem como foco a atuação em casos de depressão, transtorno bipolar, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico, transtornos alimentares, bulimia, anorexia e obesidade,acompanhamento pré e pós cirurgia bariátrica, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), stress pós traumático, depressão pós-parto, dependência química e co-dependência, problemas de relacionamento, terapia de casal, carência afetiva, baixa auto-estima, dificuldade de aprendizagem, déficit de atenção, coach afetivo, coach gerencial e outras questões emocionais.
Atendimento a crianças, adolescentes, orientação á pais, adultos, casais e grupos familiares.
A teoria que embasa a terapia cognitiva propõe de um modo geral, que a maneira como representamos a realidade ativa motivações, emoções e processos que motivam as nossas ações, ou seja, dependendo da maneira como interpretamos aspectos da nossa realidade, teremos, por exemplo, reações emocionais diferenciadas que nos induzirão a tomar diferentes cursos de ação. Ao longo de nossas histórias de vida, formamos diferentes estruturas de significado (esquemas) que por sua vez influenciarão a maneira como interpretaremos a realidade e formaremos novos esquemas. A terapia cognitiva afirma que os esquemas disfuncionais resultantes desta história de vida são comuns a todos os transtornos mentais e que a modificação destes esquemas costuma resultar em mudanças no humor e no comportamento das pessoas . (Beck A.T.)
Ou seja, a terapia Cognitivo Comportamental (TCC) é orientada através do problema ou sintomas que o paciente apresenta, baseando-se na analise dos fatores que desencadeiam e mantém tais comportamentos. É um tipo de terapia dinâmica, que permite ao paciente tornar-se participante ativo no seu processo de mudança, conferindo uma compreensão aprofundada de seus comportamentos, o que lhe permitirá estender essa conquista as mais diversas situações cotidianas. Não é algo que tem seu fim no ambiente clínico, mas estende-se á vida cotidiana do paciente. Enfatiza a fundamental importância da colaboração entre paciente e terapeuta, entendendo-a como a diretriz para a construção de uma relação que permita o desenvolvimento de suas habilidades cognitivas e sociais.
Ao longo de minha experiência profissional em clínica, percebo que viver a psicologia é um grande privilégio, de experiências incrivelmente enriquecedoras. Me alegro em ver o sucesso do outro, sucesso esse muitas vezes acompanhado de quedas, dificuldades, situações conflituosas, mas que revelam uma característica fundamental na vida de qualquer ser humano, a perseverança. O olhar claro de somos falhos, suscetíveis ao erro, que muitas vezes apesar de nossos esforços, ou boas intenções, acabamos caindo, mas que podemos sim nos levantar e escrever uma nova história de sucesso e superação de nós mesmos. Na medida em que nos entregamos a esse processo de reconhecimento de nós mesmos e decidimos nos empenhar em desvendar o comportamento humano e vivê-lo de forma consciente e adaptada, encontramos a chave para o equilíbrio emocional que será refletido em todas as áreas das nossas vidas.
