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Novas formas de entender a depressão

 

Para além da tristeza habitual que podemos sentir diante de uma decepção pessoal, ou social, na fase de luto pela perda de alguma pessoa querida, ou mesmo a perda de emprego ou a adaptação diante de uma grande mudança em nossas vidas existe aquele sentimento triste que não parece ter sentido e nem um fim.

 

Na depressão a pessoa pode sentir que sua vida ficou "sem cor", atividades antes prazerosas agora ocorrem de modo distante- se ocorrerem de todo. Não é como a tristeza que passa, não é tolice ou "frescura". Essa tristeza que nos isola de nós mesmos é uma doença chamada depressão. A depressão é atribuída geralmente a desequilíbrios químicos do nosso corpo, nosso cérebro, e que afetam nossa vida de maneira irresistível.

 

Às vezes a mídia repercute algum caso de um famoso que sofria de depressão e chegou ao extremo de se suicidar. A divulgação ajuda na discussão da depressão e suas manifestações, causas e tratamentos na sociedade.

É necessário o acompanhamento profissional pois a pessoa sozinha não consegue lidar com os sintomas e sua remissão. Seja um desequilíbrio químico que possa ser tratado com medicação ou uma dificuldade psicológica que pode se beneficiar de uma psicoterapia, ou ainda, um quadro de sintomas que pode se beneficiar de um tratamento que conte com as duas abordagens.

A família também é atingida quando um de seus membros apresenta depressão. E não é raro que surjam dificuldades entre a pessoa deprimida e o seu cônjuge, seus filhos, ou mesmo seus pais. O surgimento de pensamentos negativos, a tristeza e a falta de esperança podem, inclusive, retardar o tratamento. Nesse sentido, a família pode incentivar a pessoa, acompanhá-la nas consultas e conscientizá-la de que os resultados podem demorar algum tempo, mas que serão positivos.

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A família deve saber que a depressão não surge por culpa da pessoa e que observar os sintomas, discutir as emoções e as dificuldades do deprimido pode ajudar muito no tratamento. A evolução e a recuperação do indivíduo deprimido dependem muito do apoio e compreensão de seus familiares.

Marisa de Abreu Alves

Psicóloga

CRP 06/29493

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Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.