Psicoterapia de crianças
A psicoterapia pode ser realizada em crianças de qualquer idade.
É comum que os psicólogos iniciem o processo com entrevistas iniciais com os pais, mas cada psicologo avaliará o caso e a necessidade de cada criança.
Também poderão ser convidados a participar do processo outras pessoas que tenham convívio ou influencia sobre a criança como por exemplo avós, babá, professores, irmãos, etc. E novamente, o psicólogo avaliará a necessidade e orientará a familia caso perceba necessidade de introdução destas pessoas no processo terapêutico.
A necessidade da psicoterapia pode ser percebida tanto pelos pais como por professores ou outras pessoas. Mudanças de comportamentos podem não ser bem compreendidas e algumas vezes se faz necessário a intervenção de um psicólogo.
Alguns indícios podem ser: choro persistente, teimosia não característica, mudanças de humor, tristeza, solicitação de colo ou regressão a fases de desenvolvimento as quais já se havia sido superada, etc. É claro que estes sinais não podem ser vistos como "prova" da necessidade da psicoterapia, mas caso haja dúvidas um profissional poderá avaliar o caso.
Entrevista cedida para revista Moda Única
Hora de colocar as crianças na escola
- Qual a melhor idade para a criança ingressar na escola?
Psicóloga: Pode entrar na escola até os 6 anos, pois estará melhor preparada para a alfabetização. Até esta idade ela não receberá tanta informação nem há obrigatoriedade que vá para casa sabendo números, letras, cores, etc. Mas, em uma boa escola, receberá o treino motor e outras habilidades que alavancarão em muito toda a aprendizagem e absorção de conhecimento posterior.
Se deve iniciar na escola com um, dois, três, anos dependerá muito da necessidade da mãe que trabalha fora, mas pode haver ganhos sociais, não só pedagógicos, para as crianças que entram cedo na escola.
Um ponto muito importante a ser considerado quando há necessidade de colocar crianças antes dos 3 anos na escola é verificar se ela será atendida por pessoas que realmente se interessam pelas crianças e fornecerão carinho e atenção adequada. Pois nesta fase isto é mais importante do que qualquer treino pedagógico.
- O que melhora no convívio em casa?
Psicóloga: Na escola a criança terá oportunidade de conviver com outras crianças, o que é muito bom pois são pessoas que não estão dispostas a apenas mima-los. Com isso aprenderão a dividir espaço e brinquedos. Esse aprendizado será levado para casa e poderá tornar o relacionamento da família muito mais harmonioso.
- Quais aspectos psicologicos diferem uma criança que entrou muito nova na escola (por volta de meses ) com outras que ingressaram mais tarde (sem pré,ingresso no jardim da infancia)?
Psicóloga: Isso é muito individual. Vamos considerar que antigamente não havia esse ingresso tão cedo na escola mas ainda assim formavam-se pessoas inteligentes e bem equilibradas. Mas de forma geral podemos contar com maior possibilidade de desenvoltura para lidar com grupos, ou seja crianças menos tímidas, maior segurança na auto expressão, melhor conhecimento de seus limites e regras sociais, como não bater nos outros, não gritar para conseguir satisfazer seus desejos, etc.
- O convívio com crianças diariamente acaba por amadurecer mais cedo o individuo?
Psicóloga: Este convívio pode oferecer oportunidade para que a criança seja mais empática. Ou seja, ela tem oportunidade de aprender a perceber os sentimentos alheios, como seus atos são recebidos pelos outros e quais consequências terão, e assim poderão escolher melhor suas atitudes.
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Entrevista cedida para o portal Terra
Ídolos das crianças
(psicoterapia cognitiva de criança)
Se inspirar num ídolo pode ser positivo? Por quê?
Psicóloga: Quando este ídolo tem comportamentos aprovados pelo ambiente e cultura da criança será positivo. Pode seu um ídolo bons sentimentos que se desdobra para que todos sejam amigos, pode ser um ídolo muito esforçado, etc.
Como lidar nos casos de ídolos negativos?
Psicóloga: Pode haver uma contra oferta de informações provando o contrário – que este personagem não merece admiração pois na verdade não se trata de alguém que constrói mas sim alguém desprezível, alguém que na verdade é um fraco e que deveria mudar seus comportamentos.
Há algum problema se as crianças gostam de se vestir como super-heróis e afins?
Psicóloga: Não. Fantasiar faz parte de toda nossa vida e na infância temos o direito de usar fantasias o ano todo, Depois que esta criança crescer deverá esperar pelo carnaval para manifestar esse comportamento lúdico. Podemos deixa-las à vontade com suas roupas de super heróis.