Plantão de atendimento psicológico
Atendimento em situações de crise
O plantão psicológico é entendido como uma nova modalidade de atendimento clínico reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia (Freire, 2004). Este tipo de atendimento clínico foi inspirado no walk in clinics, nos Estados Unidos, Canadá e parte da Europa (Mozena, 2009) com o intuito de oferecer um pronto atendimento emergencial, de maneira empática, com tempo limitado, sem agendamento prévio. Torna-se diferente dos modelos tradicionais de psicoterapia devido ao seu caráter focal em urgências psíquicas.
Autores como Rabelo e Santos (2006) citam que alguns modelos tradicionais de psicoterapia clássica, que remontam a uma análise profunda da personalidade, não se adequam para determinados indivíduos que buscam por este tipo de atendimento somente em momentos de crise, retomando, posteriormente, suas atividades cotidianas e, tampouco, possuem recursos financeiros para manter um tratamento.
Neste tipo de atendimento, cabe também ao terapeuta avaliar se será necessário atender tal paciente mais de uma vez consecutiva, sendo assim, havendo a necessidade de algum tipo de encaminhamento ou se apenas uma única sessão será capaz de atender a demanda daquele cliente (Schenferd, 2011), pois o objetivo não é o processo terapêutico. Geralmente, é ofertado nas instituições, escolas, clínicas e hospitais, por exemplo, (Lopes, 2016) no qual haverá profissionais disponíveis que prestarão por este tipo de serviço em um horário fixo preestabelecido.
Salienta-se que todas as pessoas que tiverem interesse em procurar o serviço de plantão psicológico também serão resguardadas dos seus direitos éticos do sigilo profissional (Lopes, 2016) no mesmo molde que o processo terapêutico, pois esta normativa se aplica ao registro do conselho de ética profissional.
É possível que as pessoas pensem no plantão psicológico como:
Atendimento psicológico de emergência
Psicólogo para situações de crise
Atendimento psicológico em poucas sessões
Psicoterapia breve
Psicólogo para urgências
Pronto atendimento psicológico
Luiz Ricardo Vieira Gonzaga Psicólogo CRP: 06/79399
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Freire, P.S.G.L. (2004). Pronto atendimento psicológico em um serviço universitário: compreendendo os processos sob o olhar da Psicologia Analítica. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas.
Lopes, Patrícia (2016). "Plantão psicológico."; Brasil Escola. Retirado de
http://brasilescola.uol.com.br/psicologia/plantao-psicologico.htm
Mozena, H.(2009). Plantão psicológico: um estudo fenomenológico em um serviço de assistência judiciária. 169f. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade de Campinas, Campinas.
Rabelo, I. S. & Santos, L. M. S. P. (2006). O desafio do Plantão Psicológico para o plantonista. In: C. Ramos; G. G. Silva & S. Souza; (Org). Práticas psicológicas em instituições: Uma reflexão sobre os serviços-escola. (pp. 379-387). São Paulo: Editora Vetor.
Schenferd, J.G.(2011). A prática do plantão psicológico. Retirado de:
https://psicologado.com/atuacao/aconselhamento-psicologico/a-pratica-do-plantao-psicologico.
