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Perfeccionista

É comum ouvir pessoas se dizendo perfeccionistas com um certo orgulho na voz.

Talvez muitos destes estejam se referindo ao quanto são caprichosos e dedicados. Mas uma coisa é gostar de realizar as coisas de forma detalhada e bem feita e outra seria entrar no perfeccionismo.

Psicologo para tratar perfeccionismoCreio que, como em tudo na vida, uma característica que remete ao zelo, ao cuidado em seus afazeres será sempre bem-vindo quando em doses equilibradas, não ter cuidado algum em suas tarefas pode ser tão improdutivo quanto ser perfeccionista demais.

Normalmente o perfeccionista é focado no desempenho. Preocupado com esforçar-se a cada vez para atingir padrões altos demais, até mesmo irreais.

Alguns perfeccionistas não costumam mudar sua atitude com base na reação das outras pessoas, ou seja, não espera, e nem deseja, aprovação, pois tem este comportamento devido a uma cobrança interna, mesmo que ninguém veja o produto final este perfeccionista não altera sua conduta. Mas outros podem sim sentir-se muito pressionados por cobranças externas, talvez até em momentos onde a cobrança seja bem menor do que a percebida.

Pode haver uma pressão interna permanente, e quando não consegue atingir suas metas inflexíveis tenta se esforçar mais ainda ou, mesmo atingindo a meta considera que não estava a altura do aceitável.

A ansiedade pode surgir diante da possibilidade de fracassar, pois como costuma ser hipercrítico tanto em relação a si mesmo com em relação aos outros sente que nunca tem tempo suficiente para realizar o que deseja e sente que “precisa” ter ou fazer.

As pessoas que convivem com o perfeccionista podem não ter uma relação tranquila e fácil, pois também podem ser cobrados continuamente e por mais que se esforcem nunca conseguem satisfazer o perfeccionista.

Irritabilidade no perfeccionista

É comum que o perfeccionista sinta-se continuamente irritado por considerar que não fez as coisas devidamente bem como por considerar que os outros não fazem.

Competitividade

Esta é outra característica comum no perfeccionista. Pois tenta superar tanto a si mesmo como aos outros nas mais diversas atividades. Muitas vezes o vício no trabalho acompanha esta competitividade podendo muitas vezes estar acima dos padrões de sua categoria de trabalho mas pode não enxergar este exagero.

Áreas afetadas pelo perfeccionista

Na realidade não há área típica, o perfeccionista pode manter este comportamento em relação ao trabalho, estudos, aparência, saúde, ética, regras, atividades física ou artística, etc.

Atenção aos detalhes que outras pessoas não percebem, regras rígidas demais, padrões culturais ou religiosos demasiadamente elevados, etc.

Pode haver grande exigência em adquirir status, poder ou dinheiro em detrimento de melhores interações sociais, saúde ou felicidade.

Não é comum que se percebam perfeccionistas, mas acreditam que seria isto que se espera deles. Normalmente o perfeccionista se considera responsável, confiável, meticuloso e competente tendo dificuldade em enxergar que na realidade seu comportamento está acima do esperado e talvez até do possível.

Algumas vezes o perfeccionista pode dirigir-se para comportamentos obsessivos compulsivos com repetições desnecessárias e causadoras de mais ansiedade.

Para considerar que alguém estaria dentro de um quadro de transtorno ou comportamento desadaptativo é necessário que se identifique prejuízos importantes como falta de prazer na vida, problemas de saúde devido as ações exageradas, baixa autoestima, relacionamentos prejudicados, etc.

Agende sua consulta >> Ligue no (11) 3262-0621 ou clique aqui

Origem do perfeccionismo

É possível que o perfeccionista tenha tido uma formação onde pessoas significativas foram muito severas e rígidas, nunca estando satisfeitas e passando a ideia de que o amor estaria condicionado a uma performance acima da média.

Tratamento

O psicólogo que atender a pessoa perfeccionista pode trabalhar no sentido de fazê-lo perceber que realizar menos e com menos perfeição ainda estaria dentro do aceitável de forma a haver maior equilíbrio entre realização e prazer. Trabalhando a culpa por não ser perfeito sendo menos crítico e rígido consigo mesmo e com os outros.

Referencias Jeffrey E. Young. Terapia Cognitiva para Transtornos da Personalidade

Consulte um psicólogo
Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.

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