Depressão - Terapia Cognitiva
A terapia Cognitiva visa corrigir padrões distorcidos de pensamentos e comportamentos.
O objetivo principal é detectar e alterar atitudes que restringem as atividades sociais, de lazer, profissionais e melhorando assim sua qualidade de vida, contribuindo para que o paciente desenvolva um maior sentimento de autoconfiança e independência para lidar com situações adversas de seu cotidiano, resultando em considerável aumento da auto-estima.
Através de pesquisas (Aaron T. Beck – 1961,1963 e Beck - 1976,1979) houve a constatação de que as experiências pessoais nos levam a formar pressupostos sobre nós mesmos e sobre o mundo. Tais pressupostos compõem nosso sistema de crenças que determinam o sentido que damos às ocorrências de nossa vida atual. Formam-se então os chamados pensamentos automáticos, que invadem a mente da pessoa, em geral associados à emoções desagradáveis. Estes pensamentos interferem nas interpretações de experiências atuais, previsões sobre eventos futuros, ou lembranças de fatos passados.
Uma crença é um padrão extremamente estável e persistente que se desenvolve na infância e segue em elaboração durante a vida de uma pessoa. Nós percebemos o mundo através de nossas crenças.
Crenças são cognições importantes em relação a nós mesmos e ao ambiente que aceitamos sem questionamento. Elas se auto preservam e são muito resistentes a mudanças. Uma pessoa, quando criança desenvolve uma crença que a faz perceber-se incompetente, raramente desafia esta crença, mesmo quando adulta. A crença habitualmente não se modifica sem tratamento, mesmo um sucesso “esmagador” na vida de uma pessoa que acredita ser incompetente não é suficiente para rompe-lo. A pessoa está mergulhada no esquema. A crença luta por sua própria sobrevivência e com sucesso habitual. Mesmo que as crenças persistam, uma vez que estejam formadas, nem sempre o indivíduo tem percepção delas.
Habitualmente as crenças atuam de forma sutil, passam desapercebidas, mas quando são acionados por eventos explodem nossos pensamentos e emoções, que são dominados por elas. Nestes momentos é que as pessoas apresentam emoções extremamente negativas e pensamentos disfuncionais que podem apresentar os seguintes quadros:
Depressão - sintomas comuns
- Perda de energia ou interesse.
- Dificuldade de concentração.
- Alterações do apetite e do sono.
- Lentificação das atividades.
- Sentimento de pesar ou fracasso.
- Dificuldade de tomar decisões.
- Dificuldade para iniciar tarefas.
- Irritabilidade ou impaciência.
- Inquietação.
- Achar que não vale a pena viver.
- Chorar à-toa ou Dificuldade para chorar.
- Sensação de que nunca vai melhorar.
- Dificuldade de terminar as coisas iniciadas.
- Sentimento de pena de si mesmo.
- Persistência de pensamentos negativos.
- Sentimentos de culpa injustificáveis.
- Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual
Como é a terapia
Esta terapia é um aprendizado a seu próprio respeito, sobre você e o funcionamento de sua mente, e pode proporcionar estratégias para o equilíbrio interno.
Inicialmente, o terapeuta trabalha no sentido de devolver ao paciente a flexibilidade através da análise de suas cognições, a fim de promover mudanças nas emoções e comportamentos.
A readaptação dos pensamentos automáticos e das crenças disfuncionais provoca mudanças positivas nas emoções e no comportamento. Ao longo do processo terapêutico, atua diretamente sobre o sistema de esquemas e crenças do paciente promovendo sua reestruturação. Objetiva não apenas a solução dos problemas imediatos do paciente, mas através da reestruturação cognitiva busca dotá-lo de um novo conjunto de técnicas e estratégias a fim de capacitá-lo, a partir daí, a processar e responder de forma funcional, concorrendo para a realização de suas metas. Há uma relação colaborativa entre o terapeuta cognitivo e o paciente, na qual ambos têm um papel ativo ao longo do processo psicoterápico. A Terapia Cognitiva pode promover correções, readaptando os sentimentos e atitudes.
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Fonte : Terapia Cognitiva da Depressão - Aaron Beck