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Autoestima Baixa: Passo a passo para identificar antes de buscar ajuda

A complexidade da autoestima, essencial para o equilíbrio emocional, reside na subjetividade com que cada indivíduo avalia a si mesmo. Quando essa avaliação é marcada pela negatividade, surge a chamada baixa autoestima.

Infelizmente, não é incomum que pessoas com baixa autoestima tenham uma perspectiva distorcida de si. Nestes casos, os impactos de uma autoestima baixa podem ser prejudiciais para a relação que essas pessoas estabelecem com o mundo ao seu redor.

Diante deste contexto, este texto visa aprofundar a compreensão desse conceito, explorando não apenas a definição, mas também os intrincados fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento, os sintomas associados e, por fim, elucidar alguns pontos considerados importantes para identificar esses sinais antes de procurar ajuda profissional.

Em um mundo onde a saúde mental assume uma relevância cada vez maior, entender e abordar a baixa autoestima torna-se crucial para a promoção do bem-estar.

O que é baixa autoestima?

A baixa autoestima é mais do que uma simples falta de confiança; é uma perceção profundamente negativa de si mesmo. Reflete-se na constante subestimação das próprias habilidades e na persistente sensação de inadequação. Indivíduos com baixa autoestima podem duvidar do seu valor, questionar suas capacidades e, muitas vezes, enfrentar dificuldades em aceitar elogios ou reconhecimento, perpetuando um ciclo de autocrítica.

Neste cenário, é comum que pessoas com baixa autoestima estabeleçam relações pouco saudáveis, por entenderem que não merecem mais do que isso. É importante salientar, que a maneira como a baixa autoestima irá afetar cada pessoa, é bastante particular. Entretanto, o ponto comum entre todas as pessoas que possuem uma autoestima prejudicada, refere-se ao fato de que esse estado emocional pode ter ramificações extensas, afetando desde relacionamentos interpessoais até o alcance do potencial acadêmico ou profissional.

O que leva à baixa autoestima?

Os fatores que contribuem para o desenvolvimento da baixa autoestima são multifacetados. Neste campo, é possível salientar que algumas experiências traumáticas, como o bullying persistente ou o abuso emocional, têm um impacto significativo. Ademais, a sociedade de modo geral, muitas vezes, contribui para essa questão, impondo padrões de beleza inatingíveis e promovendo comparações constantes.

É possível somar a tudo isso, a falta de apoio emocional durante a infância, aliada à crítica constante e à ausência de validação, aspectos que podem moldar uma visão de si mesmo prejudicial ao longo do tempo.

Outro aspecto importante a ser mencionado, refere-se a ocorrências como a sensação de fracasso em atingir metas pessoais ou profissionais, rejeição social e uma série de experiências negativas podem alimentar a chama da baixa autoestima.

Note, portanto, que compreender esses gatilhos é crucial para desvendar os complexos mecanismos que levam a uma autoavaliação depreciativa.

De qualquer maneira, apenas um profissional da saúde mental especializado poderá te ajudar no processo de descoberta das causas por trás da baixa autoestima.

Quais são os sintomas da baixa autoestima?

Identificar os sintomas é vital para intervir a tempo, mas muitas pessoas sentem apenas os efeitos desses sintomas, sem sequer conseguirem nomeá-los. A seguir, você verá uma série de sintomas muito comuns em pessoas com baixa autoestima.

Autocrítica excessiva

A autocrítica excessiva é um indicador comum, onde a pessoa se encontra constantemente questionando suas ações e decisões.

Medo constante de falhar

O medo do fracasso pode levar à evitação de desafios, prejudicando o crescimento pessoal.

Dificuldade em estabelecer limites

A dificuldade em expressar necessidades e estabelecer limites saudáveis pode afetar relacionamentos interpessoais.

Imagem distorcida de si mesmo

A imagem distorcida de si mesmo, infelizmente não é incomum. Pessoas com baixa autoestima tendem a se perceberem de forma diferente do que realmente são, com grande incidência de pensamentos negativos a seu respeito.

Há caso de pessoas que usam de uma falsa autoestima elevada a fim de menosprezar e sobressair em relação aos outros, enquanto, na realidade, sentem-se bastante inseguras.

Sintomas ansiosos

Ademais, sintomas de ansiedade, depressão e uma sensação persistente de desesperança frequentemente acompanham a baixa autoestima. Identificar esses sinais é o primeiro passo para a busca de ajuda e autotransformação.

O que fazer com a baixa autoestima?

Ao reconhecer os sintomas e os efeitos da baixa autoestima, é importante compreender quais os caminhos possíveis para uma relação mais satisfatória consigo mesmo. Procurar ajuda é de extrema importância, mas pessoas com um grande impacto negativo na autoestima podem pensar que até mesmo a ajuda psicológica não irá salvar o seu caso.

É neste momento que enfatizamos que baixa autoestima está muito mais relacionada com a forma em que as relações são estabelecidas consigo mesmo e com o meio ao seu redor, do que com uma caso a ser curado ou tratado. Com o acompanhamento adequado, é completamente possível compreender as causas subjacentes de uma visão negativa e distorcida de si.

Reconhecer que a autoestima baixa existe é o primeiro passo rumo a uma maior aceitação de si, à construção de metas mais realistas, ao acolhimento e ao cuidado de si.

Conclusão

A jornada para superar a baixa autoestima é única para cada indivíduo, mas compartilha um denominador comum: o desejo de alcançar um estado emocional mais saudável. Para que isso seja possível, compreender os complexos fatores que contribuem para a baixa autoestima é um passo crucial. Diante disso, cada pessoa pode iniciar uma jornada significativa de auto descoberta e crescimento pessoal.

A construção de uma autoestima saudável não é apenas uma busca pela aceitação própria, mas um investimento na qualidade de vida e na resiliência emocional. Ao promover a conscientização sobre a importância da autoestima, abrimos caminho para uma sociedade mais saudável e compassiva.

Nesse sentido, se você reconhece em si os sinais de autoestima baixa, saiba que é possível estabelecer uma relação mais saudável e acolhedora consigo.

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Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.