Acabou o Amor ou é apenas uma Crise no Relacionamento?
Talvez você esteja passando por um momento em que uma questão sempre surge na sua mente: será que acabou o amor? Vamos falar sobre alguns pontos sobre amor e relacionamentos para ajudar você a ponderar sobre seu relacionamento e o amor.
Talvez você esteja passando por um momento em que uma questão sempre surge na sua mente: será que acabou o amor? Vamos falar sobre alguns pontos sobre amor e relacionamentos para ajudar você a ponderar sobre seu relacionamento e o amor.
É preciso refletir sobre si mesmo(a) e seus desejos, objetivos e o histórico deste e de outros relacionamentos para chegar a alguma conclusão sobre o fim de um relacionamento.
Afinal, como você chegou neste relacionamento que talvez agora anuncie seu término? Quem era você então, há tempos atrás? Seu eu do passado estaria satisfeito(a) com o relacionamento atual? O que ele(a) mudaria?
Essas são questões pertinentes para você começar um diálogo interno, a partir da sua visão e valores, que possibilitam uma visão distanciada no tempo e espaço, de si mesmo(a).
A partir deste ponto de vista um pouco recuado de si talvez seja possível responder às questões acima e outras que podem elucidar sentimentos e ideias relacionados a si e ao(s) parceiro(s) e/ou parceira(s).
Não se acanhe se este exercício de reflexão lhe deixar numa encruzilhada ou mesmo imóvel, você pode buscar auxílio num(a) psicólogo(a) para caminhar ao seu lado.
Relacionamentos e sua construção
Se acabou o amor onde ele começou?
Todo relacionamento tem suas fases. Inicialmente pode ser uma aproximação tímida, um tatear no escuro para os envolvidos, que pouco a pouco vai revelando numa topologia atraente, materializando o que antes era etéreo como uma ideia da outra pessoa.
Ou então, um encontro tempestivo em que olho e pele eram os motores de uma relação que foi se desenvolvendo para algo mais do que sexo.
O relacionamento talvez tenha começado como amizade e se modificado para acomodar outros desejos e práticas.
Seja como for, o começo do relacionamento tinha também suas dúvidas e perspectivas e no decorrer do tempo as coisas aconteceram como se previa ou não.
E esse caminho tortuoso, que ao se olhar para trás parece uma linha reta, carrega um sentido que pode desvendar o próximo destino.
Outro de nós
Crises individuais e de convívio com outras pessoas
Nos diversos relacionamentos que mantemos em nossas vidas, não somente aqueles afetivos sexuais, ou românticos, desempenhamos papéis que às vezes não nos damos conta.
Na perspectiva da psicologia psicodinâmica, em nosso convívio com outros lidamos com pessoas presentes fisicamente e com aquelas dentro de nós, ou ainda com aspectos nossos que se projetam nas pessoas externas. Complicado, não?
Pode parecer um tema de discussão teológica, religiosa (e porque também não seria?), mas assim age a perspectiva da psicologia que teoriza sobre um aparelho psíquico com diferentes dimensões, entre elas o inconsciente.
Nossas vivências, emoções, sonhos, medos, pensamentos e outros conteúdos vão sendo processados também de maneira inconsciente.
Diz-se que Freud afirmava que na cama de um casal há pelo menos mais quatro pessoas: a mãe e o pai de cada um.
Cabe dizer que há outros olhares na psicologia que não formulam o inconsciente desta maneira, ou de qualquer modo. Entretanto, queremos levantar a questão de que muitas vezes ignoramos a nós mesmos(as) e nossos desejos e outros modos de estar no mundo que guiam nossas ações, inclusive com as outras pessoas. Inclusive no amor.
Jornadas dos relacionamentos
Do primeiro beijo às crises e a constatação de que “acabou o amor”
Estamos sempre mudando, de gostos, objetivos, a maneira como lidamos com a nossa rotina e mesmo nosso corpo, variando nossa dieta, exercícios, onde moramos, o quanto dormimos e tantas outras variáveis que constroem a complexidade do ser humano.
Então, é de se esperar que essas mudanças individuais ocorram para ambas pessoas envolvidas num relacionamento. E com tantos detalhes para se dar conta conseguiríamos nos manter congelados no tempo? Ou mesmo gostaríamos disso?
Crises são constantes na vida e podemos usá-las para nossa evolução.
Pensando num relacionamento tradicional, onde duas pessoas começam a ficar, ou a namorar, com suas respectivas expectativas e histórias, o fato de se adaptarem um pouco ao outro é que vai, em alguma medida, sedimentando o relacionamento a médio e longo prazo.
A paixão inicial pode não persistir por anos, ou até meses depois do início do relacionamento. Seria o caso de perguntar se acabou o amor?
Não necessariamente, diríamos nós, afinal os relacionamentos passam por fases, como nós, individualmente também mudamos, o convívio com as pessoas próximas também muda.
E se acabou o amor?
Indícios de que o romance vai mal
Você pode ficar atento(a) e observar alguns sinais de que o relacionamento não vai bem.
Um dos sinais pode ser o distanciamento entre vocês. Antes compartilhavam gostos e atividades e hoje já não estão tão próximos?
Não ter planos ou atividades em comum costuma ser um sinal de que o amor arrefeceu. Mas não se traduz por uma sentença final da história.
E se a convivência se tornou irritadiça, a outra pessoa é somente uma fonte de aborrecimento? Como você lida com as imperfeições do outro? E as suas, como são?
Bem, se o outro se tornou sinônimo de irritação e você tem uma sensação de alívio com a distância entre vocês, então talvez seja o fim do relacionamento, de fato.
Mas é preciso saber se você acolhe, ou tem acolhido as mudanças naturais do relacionamento, ou se se tornou inflexível, ou, se apesar da sua vontade e adaptação o outro é que ficou para trás.
Enfim, é preciso lidar com o fator da equação sobre o qual você tem real poder sobre: você. Isso não quer dizer que você seja o problema, pelo contrário, você é a solução.
A comunicação pode ser a chave
Em qualquer relacionamento é importante que haja uma comunicação transparente e efetiva.
Muitos relacionamentos chegam a impasses que parecem dizer que acabou o amor, mas são derivados de ruídos de diálogos imprecisos em que as partes se debruçam sobre entrelinhas imaginárias que lidam com seus próprios afetos confusos.
Para lidar com essas questões mal resolvidas muitas vezes é preciso contar com um terceiro.
Um(a) psicólogo(a) pode auxiliar o casal, os amantes, a se encontrarem novamente- ou, efetivamente, pela primeira vez-, desatando nós que paralisaram o romance em ideais ou frustrações.
Em todo caso, lembre-se que é preciso encontrar o amor em si mesmo(a) em primeiro lugar.
Você pode entrar em contato conosco e agendar uma consulta com um de nossos psicoterapeutas para ajudar a responder a questão “acabou o amor?”
Marisa de Abreu
Psicóloga
CRP 06/29493
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