Como manter a saúde mental durante o isolamento social?
Apesar de todas as precauções que tomamos, educados por pais e sociedade, algum dia podemos experimentar uma surpreendente mudança em nossas vidas
Apesar de todas as precauções que tomamos, educados por pais e sociedade, algum dia podemos experimentar uma surpreendente mudança em nossas vidas, como num acidente, que escapa nossa previsão, põe em cheque nosso conhecimento e repertório pessoal, e desafia nossa habilidade de ajustamento.
Atualmente o imprevisto é a pandemia e suas consequências sociais com seus impactos na vida de todos nós, inclusive em nossa saúde mental. Durante o isolamento social nossa rotina é alterada e podemos experimentar algum grau de frustração diante de uma alteração tão radical em nosso dia a dia.
Para lidar com uma mudança assim manter uma rotina pode ser importante. Horários para acordar, trabalhar, brincar e interagir com familiares e animais domésticos pode ser uma âncora para muitas pessoas acostumadas a uma rotina mais marcada.
Trocar de roupa ao acordar pode ser um registro importante para que essa sensação de “pertencimento” a um ritual diário se verifique.
Objetivos a médio e longo prazo podem ser aliados para se manter firme na caminhada durante o isolamento social. Ter em vista um alvo pode dar sentido as nossas ações e pensamentos, diminuindo a sensação de se estar “fora do ar”.
Encontrar espaço e tempo para atividades que nos dão prazer também pode ser um alívio para nossa saúde mental; e não só atividades como também comidas, pratos da infância, ou mesmo bebidas (“aquele chocolate quente que minha vó fazia!”), que nem precisam ser tão fitness para nos deixar com água na boca e trazer mais cor ao nosso dia. Lembrando que o exagero não costuma ser bom remédio.
Manter contato com familiares e amigos também é capaz de nos trazer uma sensação de pertencimento, além de manter nossa mente em forma, estabelecendo conexões e exercitando nossa capacidade de ouvir e nos comunicar, usando nossa memória e criatividade.
E se necessário entre em contato com um(a) psicólogo(a) para lhe ajudar a passar melhor por esse período.
Marisa de Abreu
Psicóloga
CRP 06/29493
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