5 problemas gerados pela Dependência Química
A dependência química gera problemas para a pessoa adicta- que não consegue parar de consumir determinada substância (geralmente psicoativa como álcool e outras drogas, lícitas ou não)- e também para as pessoas mais próxima como sua família, amigos, namorado(a), além de impactar toda a sociedade.
A dependência química gera problemas para a pessoa adicta- que não consegue parar de consumir determinada substância (geralmente psicoativa como álcool e outras drogas, lícitas ou não)- e também para as pessoas mais próxima como sua família, amigos, namorado(a), além de impactar toda a sociedade.
A primeira consequência grave da dependência química é a eliminação da escolha da pessoa. Ela se sente obrigada a consumir, compulsivamente, a substância.
É bastante comum que o uso de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, se constitua, em parte, em uma forma de automedicação ou prescrição informal, o que é tão bem exemplificado pela existência das farmácias domésticas e pelo frequente uso de medicações por indicação de familiares, vizinhos e amigos.
Essa situação é favorecida, entre outras razões, pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde por uma parcela expressiva de nossa população.
Vamos falar de cinco dos problemas enfrentados pelas pessoas que fazem uso abusivo de drogas.
- Síndrome de abstinência.
As pessoas dependentes, como já estão adaptadas à presença constante da substância no organismo, podem sofrer sintomas de abstinência quando param de consumi-la , ou mesmo quando apenas diminuem drasticamente a quantidade ingerida diariamente.
Os sintomas de abstinência do álcool, por exemplo, podem variar de intensidade, desde um leve nervosismo ou irritação, insônia, sudorese, diminuição do apetite e tremores, podendo chegar a um quadro muito grave, com febre, convulsões e alucinações.
2. Estigmatização.
Um dos grandes problemas para quem é dependente químico é o estigma social que recai sobre si. Muitas condições de saúde, dentre elas a dependência de álcool e de outras substâncias, são estigmatizadas pela população, inclusive por muitos profissionais de saúde.
A estigmatização ocorre quando se atribui “rótulos” e/ou “estereótipos” negativos a determinados comportamentos.
3.Comorbidade.
Comorbidade é a associação de outra doença ou transtorno físico e/ou psíquico atuando em conjunto com o quadro patológico analisado. Na dependência química a depressão, por exemplo, é uma comorbidade frequente.
O tratamento adequado de patologias associadas é fundamental para a superação dos problemas com álcool e outras drogas
4.Risco de contrair DST e outras doenças.
Como o uso de drogas psicoativas prejudica o julgamento, a pessoa pode se envolver repetidamente em comportamentos inseguros, que podem aumentar o risco de contrair hepatite viral e outras doenças transmitidas por fluidos corporais.
As pessoas que injetam drogas têm alto risco de contrair hepatite através de agulhas compartilhadas e outros equipamentos de preparação de drogas, que as expõem a fluidos corporais de outras pessoas infectadas.
5.Isolamento social.
A dependência química se torna um obstáculo nas interações sociais da pessoa afetada. Tarefas e responsabilidades são deixadas de lado tendo seu espaço preenchido pelo uso da substância aditiva. Isso se torna um dos motivos para que a pessoa se afaste de seu círculo de amigos, do trabalho, e até mesmo da família- dependendo do grau de dependência e da substância utilizada.
Referência:
SUPERA: Sistema para detecção do Uso abusivo e dependência de Substâncias Psicoativas: Encaminhamento, intervenção breve, Reinserção social e Acompanhamento / coordenação [da] 9. ed. Maria Lucia Oliveira de Souza Formigoni. 2016.
Marisa de Abreu
Psicóloga
CRP 06/29493
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