Razões para agendar uma consulta com psicóloga para tratar depressão crônica
O(a) psicólogo(a) pode auxiliar na compreensão da depressão crônica, inclusive seus mecanismos de gatilho para períodos de acentuada baixa de humor e suas consequências para a vida prática, ajudando também a criar alternativas e estratégias para lidar com as oscilações no humor e outros eventos que são sentidos de maneira diferente por cada um(a) que sofre com a depressão crônica.
O(a) psicólogo(a) pode auxiliar na compreensão da depressão crônica, inclusive seus mecanismos de gatilho para períodos de acentuada baixa de humor e suas consequências para a vida prática, ajudando também a criar alternativas e estratégias para lidar com as oscilações no humor e outros eventos que são sentidos de maneira diferente por cada um(a) que sofre com a depressão crônica.
Muitas vezes profissionais de saúde sugerem inicialmente o tratamento com fármacos para lidar com a depressão crônica, de forma isolada ou em conjunto com a psicoterapia.
O tratamento psicoterapêutico para depressão crônica pode muitas vezes ser preferível a farmacoterapia, pois é relativamente breve, e parece ser acompanhado por um efeito protetor não oferecido pela medicação, além de não ter os efeitos adversos associados aos fármacos.
Mesmo a distimia (um transtorno depressivo persistente), definida pela persistência dos sintomas depressivos durante pelo menos 2 anos nos adultos ou 1 ano nas crianças, pode se beneficiar de uma consulta com um(a) psicólogo(a).
Numa revisão da literatura especializada deste ano, 2019, todos os tipos de psicoterapia, desde as mais estruturadas e realizadas por profissionais com formação específica (como a terapia cognitivo-comportamental), até às menos estruturadas, como algumas formas de aconselhamento, resultaram em efeitos semelhantes à farmacoterapia.
A mesma revisão aponta que se os(as) pacientes tivessem oportunidade de escolher um tratamento uma maior proporção escolheria a psicoterapia em vez dos remédios.
De fato, alguns investigadores acreditam que, se existe alguma possibilidade de poupar as pessoas dos riscos de utilizar fármacos ela deve ser seguida; dado que há fortes evidências de que a psicoterapia tem menor probabilidade de levar à recaída quando é interrompida e produz menos efeitos colaterais no tratamento da depressão crônica.
Uma consulta com um(a) psicólogo(a) pode abrir as portas da percepção para si mesmo(a) e para uma recuperação sem contraindicações.
Marisa de Abreu
Psicóloga
CRP 06/29493
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Referência:
PEREIRA, Bárbara Ribeiro Assunção. A psicoterapia é mais eficaz do que a farmacoterapia no tratamento da depressão major?. Dissertação (Mestrado Integrado em Medicina) - Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto, 2019.