Entenda como o vaginismo pode afetar a sua vida sexual!
O vaginismo, em particular, afeta a mulher em diversos segmentos da vida: nas relações interpessoais, sua autoestima, autoimagem e no relacionamento com o parceiro.
O vaginismo, em particular, afeta a mulher em diversos segmentos da vida: nas relações interpessoais, sua autoestima, autoimagem e no relacionamento com o parceiro.
Essa disfunção pode impedir a mulher de experienciar uma vida sexual mais plena e fazê-la sofrer emocionalmente por conta de cobranças (especialmente do parceiro) e de expectativas sociais não atendidas.¹
O vaginismo pode ser classificado de acordo com o momento de sua aparição, isto é, ele pode ser primário ou de toda a vida quando ocorre desde a primeira tentativa de penetração; e secundária ou adquirida quando aparece após um período em que a penetração e/ou o coito ocorriam sem problemas.
Assim, no vaginismo primário a mulher nunca foi capaz de realizar o coito, de ser penetrada. Essas mulheres podem ter uma sexualidade satisfatória, podendo atingir o orgasmo com diferentes atividades e tipos de estimulação.
Elas podem experimentar anos de atividades sexuais, mas acabam procurando ajuda médica devido a sentimentos de culpa diante da impossibilidade de penetração, o que normalmente é insatisfatório para o seu parceiro, ou para engravidar.
No caso do vaginismo secundário, as dificuldades para realizar a penetração aparecem após um período em que a mulher foi capaz de ser penetrada aparentemente sem dificuldade em várias ocasiões.
Também é possível encontrar mulheres nas quais o vaginismo aparece intermitentemente: em algumas situações, mas não em outras, ou apenas em certas posições de relação sexual.
O vaginismo pode ser também um sintoma de insegurança, e de dificuldades ligadas a autoimagem e ao desempenho social que constrói práticas que limitam a vida da mulher.
Marisa de Abreu
Psicóloga
CRP 06/29493
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Referências:
MOLTEDO-PERFETTI, Andrés; NARDI, Bernardo; ARIMATEA, Emídio. Coherencia sistémica e identitaria en mujeres con vaginismo primario. Rev. chil. obstet. ginecol., Santiago, v. 79, n. 1, p. 56-63, 2014.
1 SERRA, Melina et al. Qualidade de vida e disfunção sexual: vaginismo. Dissertação de Mestrado – PUCSP. São Paulo, 2009.