Os efeitos duradouros do bullying no funcionamento acadêmico e psicossocial são bem documentados, assim como na saúde física, tanto para jovens que são intimidados quanto para jovens que intimidam.

Os efeitos duradouros do bullying no funcionamento acadêmico e psicossocial são bem documentados, assim como na saúde física, tanto para jovens que são intimidados quanto para jovens que intimidam.

Tais consequências já poderiam ser motivo bastante para se procurar um(a) psicólogo(a).

Mas, além disso, as crianças vitimizadas correm o risco de experimentar problemas no seu mundo interior, na sua maneira de lidar consigo e com os outros, que podem ser representados pela ansiedade e depressão.

Eles podem sentir medo na escola, reagir negativamente ou evitar a escola, e ter problemas acadêmicos.

Com relação aos jovens que intimidam, a agressão na infância frequentemente continua até a adolescência e o bullying pode evoluir para delinquência ou atividade de gangues.

As crianças que intimidam são mais propensas a serem infelizes na escola e deprimidas como jovens e adultos.

Jovens que tanto intimidam quanto são vitimados são os mais severamente rejeitados com problemas de ajuste social particularmente sérios.

Pode ser bastante desafiador reconhecer o impacto do bullying. Com alguns jovens, os problemas podem ser facilmente ligados ao bullying, enquanto que com outros, a conexão pode não surgir ou ser aparente.

Para lidar com as dificuldades que o bullying traz um acompanhamento profissional pode ser necessário e benéfico, fazendo com que a pessoa reate os laços consigo mesmo e consequentemente se integre melhor com o mundo exterior.

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Marisa de Abreu

Psicóloga

CRP 06/29493

Referência:

MISHNA, Faye. Bullying: A guide to research, intervention, and prevention. OUP USA, 2012.