Principais Tratamentos psicológicos para crianças com ansiedade
Num trabalho de 2016 em que foi analisada a história de 50 anos de pesquisa sobre tratamentos para ansiedade de crianças e adolescentes foi encontrado, estatisticamente, que a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia baseada em exposição continuam sendo os tratamentos melhor estabelecidos para crianças e adolescentes com ansiedade.
Num trabalho de 2016 em que foi analisada a história de 50 anos de pesquisa sobre tratamentos para ansiedade de crianças e adolescentes foi encontrado, estatisticamente, que a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia baseada em exposição continuam sendo os tratamentos melhor estabelecidos para crianças e adolescentes com ansiedade.
Estes resultados sugerem que a classe de intervenções compreendendo TCC e intervenções baseadas na exposição são apoiados por uma forte e diversificada base de literatura e que os(as) profissionais de saúde que procuram uma intervenção de primeira linha para os jovens com ansiedade podem olhar para essas técnicas.
Dentro da TCC e nas intervenções baseadas nas exposições analisadas no trabalho citado, o protocolo de tratamento que melhor atende à apresentação de um determinado(a) cliente provavelmente será baseado em múltiplas considerações como características individuais da criança ou jovem e da família, em geral, além da clínica ode se oferece a terapia e o formato de tratamento.
Apesar de algumas limitações do mesmo estudo a questão é que há evidências científicas o bastante para promover uma prática clínica que explore os sucessos anteriores e crie práticas ainda melhores para lidar com a ansiedade infantil e juvenil.
Vários pesquisadores apontam que é improvável ter um manual de tratamento codificado para todos os possíveis contextos encontrados para os tons de ansiedade de cada pessoa atendida.
Marisa de Abreu
Psicóloga
CRP 06/29493
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HIGA-MCMILLAN, Charmaine K. et al. Evidence base update: 50 years of research on treatment for child and adolescent anxiety. Journal of Clinical Child & Adolescent Psychology, v. 45, n. 2, p. 91-113, 2016.
