Alguns fatos sobre ansiedade infantil que você precisa saber!
Durante a infância a ansiedade surge como uma experiência transitória e funcional capaz de facilitar a adaptação a situações novas, inesperadas ou perigosas.
Durante a infância a ansiedade surge como uma experiência transitória e funcional capaz de facilitar a adaptação a situações novas, inesperadas ou perigosas.
Alguns autores referem que é possível que crianças que tenham experienciado ansiedade na infância, tenham maior probabilidade de desenvolver perturbações depressivas ou outras patologias psiquiátricas na vida adulta, capazes de influenciar o desenvolvimento acadêmico, familiar, social e emocional.¹
De um modo geral, podemos dizer que as crianças com ansiedade possuem preocupações ou medos exagerados com a saúde ou desempenho em testes, agressão física, problemas com os pares, hipersensibilidade aos sinais de perigo, comportamentos de evitamento, entre outros.
Os sintomas ansiógenos possuem consequências negativas para a criança, nomeadamente prejudicam a sua autonomia e autoestima o seu desempenho escolar, as suas interações sociais, aumentando o isolamento social em virtude dos menores níveis de aceitação e suporte por parte do grupo de pares, que por sua vez aumenta a probabilidade destas crianças serem ignoradas, rejeitadas ou ridicularizadas.
Para além disso, níveis de ansiedade elevados em testes e outras atividades escolares resultam na diminuição do rendimento acadêmico e até numa recusa em ir à escola.
Saber se as preocupações da criança são prejudiciais podem motivar os pais a buscar auxílio na clínica psicológica. Um(a) psicólogo(a) pode ajudar a identificar potenciais problemas e apontar soluções para a família.
Marisa de Abreu Alves
Psicóloga
CRP 06/29493
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Referências:
SOUSA, Marina et al. Programa de promoção da inteligência emocional na ansiedade infantil. Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación, n. 5), p. A5-006-A5-010, 2015.
1 Gonçalves, D., H., & Heldt, E. (2009). Transtorno da ansiedade na infância como preditor de psicopatologia em adultos. Revista Gaúcha de Enfermagem, 30(3), 533-541.