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Psicoterapia para quem tem baixa autoestima

A baixa  autoestima tem sido definida enquanto a presença de sentimentos de infelicidade e de insatisfação consigo mesmo, rejeitando-se e tendo pouco  respeito por si mesmo(a), sentindo que merece desprezo, que não tem valor, e existindo o desejo de ser de outra maneira.¹

A baixa  autoestima tem sido definida enquanto a presença de sentimentos de infelicidade e de insatisfação consigo mesmo, rejeitando-se e tendo pouco  respeito por si mesmo(a), sentindo que merece desprezo, que não tem valor, e existindo o desejo de ser de outra maneira.¹

Em todo o caso, níveis baixos de autoestima tendem a ser associados a problemáticas como a depressão, desesperança face ao futuro e a tendências suicidas em casos de depressão mais grave, inclusive entre crianças e adolescentes.²

No caso de quem apresenta baixa autoestima a psicoterapia pode oferecer uma experiência de ressignificação de si próprio(a) através de exercícios, reflexões e/ou outros instrumentos e técnicas dependendo da teoria utilizada pelo(a) profissional.

Por exemplo, a psicanálise: segundo a psicanálise de Freud, algumas pessoas enquanto crescem podem desenvolver transtornos diante do despertar de seu próprio julgamento crítico e o de terceiros, de modo a não mais poder reter aquela perfeição idealizada, quando crianças, e procuram  recuperá-la sob a nova forma de um Ego Ideal.³

Devido  à censura  e exigências  internas a pessoa se torna extremamente exigente consigo e com os outros. Em contra partida, quanto mais alto for seu ideal, mas baixa será sua autoestima diante do parâmetro idealizado.³

Diante disso, expor a pessoa a si mesma, no ambiente controlado e acolhedor oferecido pela clínica psicoterapêutica pode ajudar a reestabelecer níveis mais sadios de objetivos e imagem pessoal.

Independente da abordagem da psicoterapia escolhida o foco deve ser a pessoa atendida e seu autoconhecimento.

Marisa de Abreu Alves

Psicóloga

CRP 06/29493

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1 Kernis,M.H. (2003). Toward a conceptualization of optimal self-esteem. Psychological Inquiry,14(1), 1-26. doi: 10.1207/S15327965PLI1401_01

2 Harter, S. (2005). Self-concepts and self-esteem, children and adolescents. In C.B. Fisher & R.M. Lerner(Eds.),Encyclopedia of applied developmental science(pp.973-977). doi: 10.4135/9781412950565.n368

3 ANDREOLA, Nívia Manoela. O culto ao corpo sob o olhar da psicanálise. Belo Horizonte, UFMG, 2010.

 

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Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.