O que eu preciso saber sobre autoestima
A autoestima é o sentimento avaliativo de nosso ser, o conjunto de características da nossa personalidade. Ligada ao autoconceito, a autoestima é gerada e reforçada desde a infância, na família; embora seja variável e possa ser melhorado.¹
A autoestima é o sentimento avaliativo de nosso ser, o conjunto de características da nossa personalidade. Ligada ao autoconceito, a autoestima é gerada e reforçada desde a infância, na família; embora seja variável e possa ser melhorado.¹
As teorias de desenvolvimento em psicologia falam de um momento, que vai se estabelecendo progressivamente na pessoa- conforme a maturação biológica e psíquica avança no tempo e em qualidade, em que se começa a se distinguir o “eu” dos outros.²
A partir deste momento vai se desenvolvendo um conceito de identidade que é também construído com influências da família, da escola, e de outros grupos ao qual a pessoa se relaciona.²
Regras e valores culturais de comportamento e estética, por exemplo, podem ser interiorizados passando a fazer parte dos seus valores pessoais.²
Algumas pessoas tem baixa autoestima por conta de uma discrepância entre expectativas e realidade (embora esta possa ser uma realidade distorcida). Todos temos uma ideia de como deveríamos ser, que aparência deveríamos ter, como pensar, sentir e ser.³
Também por conta desse papel a autoestima é considerada um importante indicador da saúde mental, por interferir nas condições afetivas, sociais e psicológicas dos indivíduos. Interfere, portanto, na saúde, no bem estar e na qualidade de vida da população em geral.²
Psicólogos da linha comportamental consideram que a baixa autoestima tem origem no controle aversivo do comportamento, quando todas ou a maior parte das atitudes da pessoa são criticadas, desencadeando inibição e medo de se expor (comportamento de fuga e esquiva).²
O sujeito se considera inferior e despreparado para a competitividade existente no mundo, desenvolvendo sentimentos negativos em relação a sua pessoa, quando observado e julgado pelos grupos sociais a que pertence.²
As atitudes, crenças e valores que integram a autoestima não são fáceis de medir, pois são propriedades intrínsecas ao ser humano, ou seja, referem-se às características psicológicas, muitas vezes, não passíveis de visualização.²
Por conta disso, a avaliação da autoestima enfrentou sérias críticas em função da inexistência de instrumentos específicos para sua medição.²
Alguns instrumentos específicos foram criados para essa aferição, mas sua validade é muitas vezes questionada. Por um lado, essas características não são estáveis. Elas podem sofrer variações durante a vida das pessoas, dependendo de seu grau de conhecimento, de sua compreensão dos fenômenos, de suas experiências e vivências prazerosas e/ou desagradáveis.
Mas, de qualquer modo, como esses instrumentos geralmente contam com a resposta consciente de quem é examinado(a) o que importa é estar atento a si mesmo(a), seus afetos e pensamentos.
Assim, se em algum momento o impacto de uma baixa autoestima paralisar a sua vida e tentativas de melhorar sua autoavaliação falharem: busque ajuda de um psicólogo(a).
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Marisa de Abreu Alves
Psicóloga
CRP 06/29493
1 ABASOLO, Carmen Montaner. La vivencia religiosa como elemento potenciador de la autoestima. Un análisis desde el personalismo. PERSONA. Revista Iberoamericana de Personalismo Comunitario Nº 18, Año VI, Diciembre 2011.
2 Schultheisz, T. S., & Aprile, M. R. (2013). Autoestima, conceitos correlatos e avaliação. Revista Equilíbrio Corporal e Saúde, 5(1), 36-48.
3 https://psychcentral.com/lib/self-esteem-struggles-and-strategies-that-can-help/
http://www.marisapsicologa.com.br/administrator/index.php?option=com_content&view=article&layout=edit#