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Uso da Psicologia para perder peso

Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) cerca de 95% dos obesos que seguem dieta para emagrecer fracassam na manutenção do corpo mais magro¹. Paralelamente, a incidência da obesidade aumenta mundialmente e nem a Medicina, nem a Nutrição, sozinhas, alcançam sucesso em fazer com que pacientes obesos percam peso e o mantenham².

Os programas de intervenção nutricional nem sempre alcançam sucesso. Dentre outros motivos, estaria a compreensão insuficiente da relação entre os comportamentos ligados à saúde e o tratamento prescrito. Apesar desse reconhecimento, os causadores potenciais da patologia são enfrentados quase exclusivamente com prescrições de dietas².

A compreensão do comportamento e do estilo alimentar, incluindo os aspectos psicológicos que lhe estão subjacentes, parece ser determinante na possibilidade de se definirem estratégias visando implementar mudanças de índole terapêutica ou educacional com vista à promoção de hábitos alimentares saudáveis³.Uso da Psicologia para perder peso

A atitude das pessoas obesas para com seu próprio regime de emagrecimento é crucial para o sucesso do tratamento da obesidade. Atitudes negativas a este respeito poderiam diminuir em frequência se mais informações sobre as vantagens de perder peso a curto e longo prazo chegassem ao seu conhecimento através de programas de saúde que incluíssem trabalhos de orientação psicológica e educativa para esta população².

Outro fator de grande influência é a opinião alheia das pessoas que fazem parte do convívio diário desses(as) pacientes sobre sua necessidade de emagrecerem².

Extensas pesquisas baseadas em teorias psicológicas, em especial, comportamentais, indicam que as crenças em saúde influenciam a decisão de assumir comportamentos preventivos. A intenção comportamental seria uma variável interveniente importante no estudo dos comportamentos em saúde, e o encorajamento de processos autorregulatórios da conduta poderia traduzir-se em ações preventivas².

A psicologia pode auxiliar a se entender o papel da comida e do ato de comer na vida da pessoa. Suas associações afetivas o ritual que o comer envolve e simboliza para a pessoa. Numa abordagem mais externa, a psicologia cognitiva comportamental poderia ajudar na compreensão de atos e pensamentos ligados ao comer e auxiliar na modificação de comportamentos que estejam impactando negativamente na vida pessoa que busca perder peso.

Uma outra causa para obesidade pode ser o uso da alimentação enquanto camuflagem para questões de autoestima e uma forma de lidar com frustrações no ajustamento social, num exercício de buscar na comida uma fonte de prazer4. Eis um fator interno no qual um(a) profissional da psicologia pode interferir positivamente.

O comportamento alimentar é um dos aspectos do estilo de vida que, de forma inegável, maior influência direta apresenta na saúde e na doença. A psicologia pode atuar tanto na prevenção quanto no tratamento de questões vinculadas aos hábitos alimentares, mesmo se a questão for perder peso³.

Marisa de Abreu Alves

Psicóloga

CRP 06/29493

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1 Organização Mundial da Saúde – OMS (1997). Obesity: Preventing and managing a global epidemic. Report of a WHO consultation on obesity.

2 CAVALCANTI, Ana Paula Rodrigues; DIAS, Mardonio Rique; DE CARVALHO COSTA, Maria José. Psicologia e nutrição: predizendo a intenção comportamental de aderir a dietas de redução de peso entre obesos de baixa renda. Estudos de psicologia, v. 10, n. 1, p. 121-129, 2005.

3 VIANA, Victor. Psicologia, sáude e nutrição: contributo para o estudo do comportamento alimentar. Aná. Psicológica, Lisboa , v. 20, n. 4, p. 611-624, nov. 2002 .

4 Santos AM. O excesso de peso da família com obesidade infantil. Revista Virtual Textos e Contextos, 2003 Dez; no2.

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Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.