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7 passos simples que podem evitar a compulsão alimentar

Comer demais uma vez ou outra no fim de semana ou nas festas de final de ano não é o mesmo que compulsão alimentar.

 

Diferente destes eventos que muitos de nós vivemos de vez em quando, a compulsão alimentar dura mais de 6 meses consecutivos com pelo menos 1 ou 2 episódios de hiperalimentação por semana¹. Ou seja, devemos começar a nos preocupar quando comer demais se torna um hábito incontrolável que se intensifica em momentos de estresse.

A compulsão alimentar caracteriza-se pela ingestão de grande quantidade de alimento em pouco tempo (menos de 2 horas) e frequentemente associado à sensação de perda de controle do próprio comportamento. Os alimentos preferencialmente escolhidos são os ultraprocessados e de fácil digestão², e sua ocorrência geralmente está ligada a quadros de depressão e ansiedade³ .

O dia a dia estressante e corrido aumenta o risco de desenvolvermos uma compulsão alimentar com implicações graves para a nossa saúde. Alguns cuidados simples podem ajudar a evitar o desenvolvimento da compulsão alimentar:

Procure manter uma alimentação equilibrada e nutritiva, alimentando-se no horário que escolheu para fazer as refeições;

Evite substituir as principais refeições do dia por alimentos ultraprocessados como balas, doces, bolachas e refrigerantes;

Preste atenção no nível de estresse, procure praticar meditação, técnicas de respiração e relaxamento;

Respeite o tempo de alimentação, procure evitar alimentar-se caminhando ou fazendo outra atividade simultânea;

Pratique alguma atividade física, mesmo que moderada, ela alivia o estresse e mantém o corpo funcionando adequadamente;

Evite alimentar-se, principalmente com doces, em momento de forte emoção;

Procurar apoio profissional adequado caso sinta perda de controle durante a alimentação

pode ajudar a evitar o desenvolvimento de um quadro mais grave.

Marisa de Abreu Alves

Psicóloga

CRP 06/29493

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1- AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION DSM-IV-TR – Manual Diagnóstico e

estatístico de transtornos mentais. Coord. M. R. Jorge, Trad. Dayse Batista, 4 ed.,

Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

2- Monteiro CA, Mondini L, Costa R. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev. Saúde Pública 2000; 34:251-258.

3- Hudson, JI; Hiripi, E; Pope Jr, HG; Kessler, RC (2007). The prevalence and correlates of eating disorders in the National Comorbidity Survey Replication. Biological psychiatry 61 (3): 348–58. doi:10.1016/j.biopsych.2006.03.040.

Referência:

Espíndola, C.R. & Blay, S.L., 2006. Bulimia e transtorno da compulsão alimentar periódica: revisão sistemática e metassíntese.

https://goo.gl/ufwLoV

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Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.