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Filhos na internet

Como os pais podem estabelecer regras quanto à sites que eles podem visitar?

Psicologo para tratar filhos na internet

Entrevista cedida pela psicóloga Gabriela Palma Venziano Monéa CRP 06/56084-7 sobre Filhos na internet – Portal Nós mulheres

- Como os pais podem estabelecer regras quanto à sites que eles podem visitar?

Psicologa: Os sites que podem ser visitados devem ser os apropriados para a faixa etária dos filhos. Dê preferência à sites de educação, cultura, música e jogos infantis.

- Como os pais podem ficar de olho nos filhos na internet?

Psicologa: O diálogo é fundamental na relação entre pais e filhos. Os pais devem explicar aos filhos o tipo de conteúdo que querem que seu filho tenha acesso e o tipo de conteúdo e pessoas que devem evitar. Além disso, existem programas e recursos nos computadores que permitem o monitoramento dos acessos e, até, do histórico de conversas com outras pessoas.

O ideal é que o computador usado pela criança esteja em um local de passagem, de fácil visibilidade para os pais. Quando a criança estiver acessando a internet, os pais ou algum responsável, devem estar presentes, participando e observando o que ocorre durante a navegação.

- Qual é a importância dos pais monitorar os filhos nas redes sociais?

Psicologa: É muito importante que os pais monitorem os filhos. Nas redes sociais as crianças tem acesso a todo o tipo de conteúdo (vídeos, fotos, textos, comentários), inclusive os inapropriados para a idade delas.

Nesse momento, é importante que os pais vejam com o que seus filhos estão tendo contato e os orientem em relação ao que é certo e errado.

- Crianças que tem perfis nas redes sociais, é correto?

Psicologa: Depende do uso que é feito. A rede social deve ser fechada, sem conter informações pessoais da criança ou da família e com acesso às fotos, bate-papo e postagens restritas a familiares e amigos da mesma idade.

- Qual idade ideal para autorizar a mecher na internet?

Psicologa: As crianças têm acesso à internet desde muito cedo, inclusive nas escolas. Nos tempos de hoje, isso se torna inevitável. O que deve ser observado não é a idade da criança, mas sim o que é visto. Todo o conteúdo deve ser sempre adequado a cada faixa etária e o tempo deve ser controlado. É importante que os pais estejam sempre acompanhando seu filho durante o uso da internet.

- Como notar se há algo errado acontecendo com nossos filhos na internet?

Psicologa: Quando a criança apresentar comportamento diferente (agressividade, mentiras, ansiedade, falta de sono ou apetite), quando não quiser mais que seus pais monitorem o que ela está acessando, quando mostrar-se desconfortável com a presença de alguém enquanto está na internet e quando não quiser fazer mais nenhum programa ou atividade fora do computador. Além da observação do comportamento, os pais devem estar sempre de olho nas conversas que estão participando e conteúdos que estão acessando.

- Como impor regras e horários quanto ao uso da internet?

Psicologa: A internet não deve se tornar um vício, deve ser apenas uma ferramenta de comunicação e estudos da criança. O ideal é que a criança tenha horário para assistir televisão, brincar, estudar, dormir e usar a internet. As regras devem ser baseadas no cotidiano da criança e não podem interferir nos estudos, no brincar, na alimentação e no descanso. Devem ser colocadas de maneira clara e devem ser seguidas sempre. Excessões podem existir, mas devem ser apenas em ocasiões especiais (férias, feriados, finais de semana). psicologo para joguinhos e games

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Psicologo para joguinhos e gamesGames violentos e as crianças

Entrevista cedida para site Daqui Dali

Jogos de tiro, zumbis, roubo de carros, etc

Esses jogos com teor violento realmente prejudicam a criança e seu desenvolvimento, e de que forma isso acontece ? ou o alarde feito em relação a esses games é exagerado?

Psicóloga: O grande medo das pessoas é de que a criança se torne uma pessoa violenta devido uso de jogos com teor violento. Na realidade o que ocorre é a banalização da violência, a criança pode se tornar um adulto sem senso critico em relação à violência, ou seja , ela pode considerar aceitável recorrer à violência para atingir um objetivo. Mas esta conduta se deve mais ao habito da violência e não ao caráter violento. São duas coisas distintas, uma pessoa pode ser violenta porque aprendeu com os jogos esta forma de solucionar seus problemas como também há pessoas que, mesmo sem ter aprendido este comportamento em jogos, tem um caráter que a leva a resolver suas dificuldades usando a violência devido ao seu caráter maldoso, ou seja, são pessoas sem empatia e que não valorizam os sentimentos alheios.

A criança violenta que só é assim porque aprendeu com os jogos tem muita facilidade em aprender novas formas de lidar com a vida sem violência, pois possui capacidade de entender a dor do outro e não deseja que o outro sofra nem se for para que ele obtenha vantagens, ela só precisa de informação. Mas a pessoa que tem atitudes violentas devido ao seu caráter maldoso por mais que lhe ensinem todas as vantagens em não ser violento, será mais difícil mudar seu comportamento, e nestes casos não podemos dizer que foram os jogos os responsáveis por sua violência, mas os jogos validaram um ímpeto natural.

Como os pais podem conversar com os filhos para que eles entendam o motivo das proibições desse tipo de conteúdo, como lidar com a curiosidade dos pequenos.

Psicóloga: É dever de cada pai e mãe oferecer informações suficientes, e transmitidas com o devido carinho para que esta informação seja reconhecida como algo valioso, referentes ao prejuízo social e pessoal em considerar divertido ações como decepar a cabeça de inimigos, ferir e maltratar qualquer ser mesmo que virtual. Repetir este tipo de ação introjeta uma informação nociva de que a vida de outras pessoas, ou outros seres, são menos valiosos –o que não é verdade.

Claro que tudo o que vem acompanhado com adrenalina, inclui jogos violentos, são chamativos para crianças pois estão descobrindo o mundo e tudo o que é colorido e forte lhes chama a atenção. As crianças são curiosas e acham tudo interessante, ainda bem, mas quem dá o tom sobre o certo e errado são os pais.

Consulte um psicólogo
Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.