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Tratamentos para vaginismo

As mulheres com vaginismo apresentam emoções negativas que podem impedi-las de buscar orientações e tratamento. 

As mulheres com vaginismo apresentam emoções negativas que podem impedi-las de buscar orientações e tratamento. 

A dificuldade para procurar ajuda vem do medo de serem ridicularizadas e de perder o autorrespeito. Para muitas delas, revelar um problema sexual significa admitir um fracasso.¹

Muitos(as) ginecologistas ainda desconhecem o vaginismo e seus sintomas. De qualquer modo, quando corretamente diagnosticado promove a indicação de tratamentos físicos e psicológicos, conjugados, para promoção da saúde da mulher.¹

 A seguir algumas técnicas e exercícios utilizados no tratamento do vaginismo.

 Dessensibilização Sistemática

É aplicada com o objetivo de expor a paciente progressivamente em situações que causam ansiedade. Para determinadas pacientes a dessensibilização é fácil, mas para outras é um processo difícil, por isso é necessário fazer algumas alterações para adequar a técnica a cada paciente.¹

 Exercícios de Kegel 

Surgiram na década de 50 com o intuito de tratar mulheres com incontinência urinária devido à tensão. Nos exercícios a mulher contrai e relaxa a musculatura da vagina, um movimento parecido com o que se tenta parar o fluxo da urina.¹

 Exercícios Sexuais de Kaplan

Prescrição de experiências eróticas específicas para cada tipo de disfunção sexual. O objetivo é melhorar o funcionamento sexual e a interação entre o casal, podendo assim alterar padrões de comportamentos que causem ansiedades sexualmente destrutivas. 

 Foco Sensorial de Masters e Johnson

Esta técnica busca enriquecer a relação do casal, enaltecendo a troca de sensações eróticas, a sensualidade, os sentidos em geral e a verbalização, a fim de descobrirem as preferências de cada um.¹

 Os tratamentos fisioterápicos com aparelhos de eletroestimulação e biofeedback(toda e qualquer abordagem que a fisioterapia utiliza para conscientizar a paciente de seu corpo e suas funções)¹ têm sido propostos como coadjuvantes ou como técnicas isoladas no tratamento do vaginismo, da forma como são usados no tratamento da dispareunia, vulvodinia e incontinência urinária.²

A terapia sexual e o tratamento físico demoram, em média, três a seis meses. Há casos cujo tratamento pode ser mais demorado.²

Os exercícios e técnicas sexuais devem ser aplicados por profissionais especializados, para que a utilização dos mesmos não venha a trazer efeitos desastrosos para os pacientes.¹ 

Aliado às técnicas e exercícios deve ser feita uma correção dos hábitos cotidianos como alimentação e postura. Devem ser dadas orientações sobre a resposta sexual, sobre a anatomia e fisiologia dos genitais internos e externos a fim de desmistificar conceitos e crendices que contribuem para a manutenção da disfunção sexual.¹ 

É importante considerar os tabus e repressões sexuais existentes que possam dificultar o tratamento da disfunção.¹ 

Após a remoção dos espasmos a partir das técnicas utilizadas, deve-se prosseguir o tratamento psicoterapêutico onde devem ser trabalhadas as fantasias, tabus sexuais e distorções sobre as questões relacionadas à sexualidade.¹

Marisa de Abreu

Psicóloga

CRP 06/29493

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1 SERRA, Melina et al. Qualidade de vida e disfunção sexual: vaginismo. Dissertação de Mestrado, PUCSP. São Paulo, 2009.

2 MOREIRA, Ramon Luiz Braga Dias. Vaginismo. Revista Médica de Minas Gerais, vol:23.3 – 2013. DOI: http://www.dx.doi.org/10.5935/2238-3182.20130053



Consulte um psicólogo
Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.