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Psicoterapia para tratar Alienação Parental

Inicialmente qualquer psicoterapia conduzida por um(a) profissional qualificado(a) pode ser recomendado para o tratamento de qualquer aflição, transtorno, ou conflito psíquico que se experiencie.

Inicialmente qualquer psicoterapia conduzida por um(a) profissional qualificado(a) pode ser recomendado para o tratamento de qualquer aflição, transtorno, ou conflito psíquico que se experiencie.

Porém, a maioria das indicações para o tratamento de alienação parental que se tem na literatura especializada é, efetivamente, da terapia cognitivo-comportamental (TCC).¹

Sobre o tratamento da alienação parental diversos programas terapêuticos foram identificados numa revisão da literatura, publicada em 2017 nos EUA.²

Há vários programas (especialmente no exterior) que focam a alienação parental.²

Cada programa é uma forma especializada de terapia familiar sistêmica. Todos eles visam proteger as crianças alvo contra danos causados pela alienação; melhorar o bem-estar psicológico da criança-alvo; desafiar o pensamento distorcido da criança-alvo e fortalecer suas habilidades de pensamento crítico.

Além de melhorar o relacionamento entre pais e filhos; preparar o pai alienante para melhorar a qualidade do relacionamento entre pais e filhos e apoiá-los por meio dessa mudança; reparar a relação entre pais e filhos; e fortalecer a comunicação familiar e os limites saudáveis dentro da nova estrutura familiar.²

Muitas das técnicas utilizadas nesses programas vêm da TCC ou outras terapias com foco no comportamento.²

A orientação para todos os membros da família sobre a natureza e o tratamento da alienação parental parece ser uma parte importante de cada um dos programas citados pela literatura consultada na revisão.²

Outra indicação é a de que o tratamento da alienação parental deve ser realizado por todos os membros da família, preferencialmente, e pelo(a) mesmo(a) profissional ou equipe.³

Vale ressaltar muitos especialistas recomendam o tratamento da alienação parental do genitor alienador. Entretanto, por mais que se faça necessário e indispensável esse tratamento individual àquele que realiza essas ações psicológicas violentas, as outras partes envolvidas necessitam tanto quanto ele, de uma terapêutica adequada.³

Marisa de Abreu

Psicóloga

CRP 06/29493

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1 MONTEZUMA, Márcia Amaral; PEREIRA, Rodrigo da Cunha; MELO, Elza Machado de. Abordagens da alienação parental: proteção e/ou violência?. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 27, p. 1205-1224, 2017.

2 TEMPLER, Kate et al. Recommendations for best practice in response to parental alienation: findings from a systematic review. Journal of Family Therapy, v. 39, n. 1, p. 103-122, 2017.

3 CAMPOS, Alessandra Barbosa de Souza. GONÇALVES, Charlisson Mendes. SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL: POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DA CRIANÇA. 2016. ISSN 1646-6977

 

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Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.