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Divórcio litigioso? Entenda a importância da psicoterapia para superar esta situação!

O  divórcio- especialmente o divórcio litigioso-, enquanto rompimento da relação conjugal, demanda reflexões e adaptações nas relações entre os membros da família, na organização do dia a dia, e também nas questões subjetivas. 

O  divórcio- especialmente o divórcio litigioso-, enquanto rompimento da relação conjugal, demanda reflexões e adaptações nas relações entre os membros da família, na organização do dia a dia, e também nas questões subjetivas. 

Apesar de atualmente ser bastante comum o fim do casamento, legalmente constituído ou não, este evento continua a trazer desafios para todos os envolvidos- o próprio casal, filhos, novos cônjuges, parentes, entre outros- por se constituir como um momento de ruptura no grupo, independentemente do arranjo familiar. 

No caso do divórcio conjugal, os cônjuges perdem o objeto amado (para usar uma nomenclatura psicanalítica) e precisam, através do luto, elaborar a perda para poder investir em novos relacionamentos. Inibições e falta de interesse são comuns nessa fase em que se está tomado(a) pelo processo de luto.

Filhos podem sofrer não só em períodos que antecedem o processo do divórcio, mas também durante as disputas litigiosas.  Os filhos vivenciam os conflitos relacionais, sentindo-se, muitas vezes, culpados pela situação ou como estorvos à felicidade dos genitores. 

É preciso especial atenção para não promover a chamada alienação parental- que é, a grosso modo, a manipulação emocional das crianças por um dos pais para atacar o outro cônjuge.

A pessoa pode sofrer o divórcio como uma ferida interior, e como uma derrota, às vezes trazendo uma grande sensação de fracasso e ódio do ex-cônjuge. 

É necessário passar por um processo de luto, a fim de elaborar a perda da pessoa amada e criar possibilidades de investimento em novas pessoas- inclusive em si mesmo(a).  

Quando tudo que está remetido ao ex-cônjuge gera um sofrimento insuportável, é encontrada uma tendência a se esconder o que diz respeito a ele, como tentativa de ocultar todo esse sofrimento. No entanto, isso dificulta o processo de luto e o sofrimento guardado vem à tona em  situações de encontro, como os aniversários dos filhos. 

No divórcio litigioso essa luta para se livrar, ou para se manter, o ser amado pode sugar as energias pessoais e tomar proporções terríveis.

A psicoterapia pode ajudar a lidar com sentimentos como ódio, bem como desejos e ideias assustadores trazidos pelo divórcio litigioso, além de facilitar a vivência do luto inerente a mudanças como separações. 

Marisa de Abreu

Psicóloga

CRP 06/29493

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Referência:

 GORIN, Michelle Christof; FÉRES-CARNEIRO, Terezinha; MACHADO, Rebeca Nonato. Aniversário dos filhos: juntos ou separados? Repercussões do divórcio na perspectiva dos pais. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 17, n. 3, p. 1084-1100, 2017.

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Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.